Escola Estadual Denise Gomide
Amui.
Projeto semana da Criança.

ARAGUATINS/SETEMBRO-2012
☻Tema:
“Criança vivencia ser criança”.
☻ Duração:
01 semana.
☻Justificativa
A
escola é por excelência um espaço de aprendizagem, de formação para a cidadania
e, portanto, espaço ideal para a discussão e reflexão dos direitos inerentes a
crianças e aos adolescentes oportunizando-os a conhecer, analisar e discutir
suas responsabilidades e direitos.
A
nossa proposta nesse projeto é valorizar
o respeito ao pensamento infantil, a
estimulação da construção da sua autonomia e os princípios do erro construtivo,
tendo em vista que ao “pensar bem” e “pensar por si própria”, a criança e o
adolescente constrói o seu eu em diálogo com os outros.
Entendemos
que, desde a educação infantil as crianças devem participar de atividades que
propiciem o pensamento reflexivo e o diálogo investigativo daí este contempla a
criança em todo o período da infância.
Ao
divulgar os direitos da criança e do adolescente e efetivar ações para que os
mesmos sejam evidenciados e discutidos, é essencial a participação dos vários
segmentos sociais, a partir das famílias, célula base da sociedade, que às
vezes, por falta de informação, pela desigualdade social ou por questões
culturais, age com violência, negando o diálogo e, consequentemente, marca de
forma negativa o ser humano na sua mais tenra idade. Consideramos ainda, que a
desestruturação familiar resulta em relacionamentos conflituosos e difíceis,
tornando a criança vítima indefesa; reforçar o direito e o dever dos pais de
educar e participar na formação dos seus filhos se faz necessário, como
assegurar o sexto princípio da Declaração “Toda criança tem direito ao amor e a
compreensão, deve crescer sob a proteção dos pais, com afeto e segurança para
desenvolver a sua personalidade”.
Cabe
ao educador estabelecer junto à criança e ao adolescente a relação direitos x
responsabilidades a fim de que ela compreenda sua posição de sujeito de limites
e possibilidades, “a criança tem direito à educação para desenvolver as suas
aptidões e o seu sentimento de responsabilidade moral e social”. (Art. 07da
Declaração)
Para participar deste projeto mobilizaremos a
participação de todos os educadores sociais, monitores, familiares e a
comunidade.
Durante a
realização do projeto “Criança vivencia
ser criança”, os educadores sociais, coordenação,monitores e familiares
promoverão: brincadeiras, jogos, apresentações artísticas envolvendo música,
dança, teatro, atividades literárias e momentos de lazer.
Para
desenvolver-se tanto nos aspectos psicosocial como cognitivo, as crianças e os
adolescentes precisam ter os seus direitos assegurados, inclusive o direito ao
lazer, que envolve essencialmente o brincar. Brincando a criança e o
adolescente aprende a elaborar e resolver situações que vivencia no seu dia a
dia, e para isso, usará capacidades como a observação, a imitação, o diálogo e
a imaginação. Consequentemente, elas desenvolvem habilidades tanto no ponto de
vista físico, quanto motor, cognitivo, afetivo e social.
Na
culminância do projeto, daremos visibilidade às produções infantis realizadas
durante todo o processo nas salas, especialmente as atividades que envolvam as
várias linguagens artísticas por meio de uma exposição na escola. Com a
utilização deste espaço pretendemos dar uma dimensão de respeito e valorização
aos trabalhos realizados pelas crianças e adolescentes, o que determinará um
aporte positivo para a construção da sua auto-estima e envolver a família e a
comunidade no processo educativo das Crianças e Adolescentes.
Objetivo Geral:
Valorizar
na criança e no adolescente o espírito de grupo, integração, socialização
deixando-o vivenciar e expressar o ser criança sem deixá-lo esquecer que é
alguém muito especial.
Objetivos específicos:
Envolver a família e a comunidade no processo educativo das Crianças e
adolescentes;
Possibilitar as crianças e adolescentes o acesso a espaços que
contribuam para o desenvolvimento social;
Estimular nos sujeitos o exercício de liderança e autonomia;
Buscar na escola espaços que possibilitem as crianças e adolescentes
adquirir novas experiências;
Criar espaços de participação das famílias no processo de
ensino-aprendizagem;
Valorizar a criança;
Estimular a
auto-estima;
Evidenciar direitos e deveres da criança;
Proporcionar
jogos e brincadeiras;
☻
Desenvolvimento:
Corrida de saco;
Corrida de limão na colher;
Caça ao tesouro;
Escolha da melhor coreografia;
Torneio de queimada;
Torneio de futebol;
Brincadeiras dirigidas: (de roda, antigas e com balões);
Filmes Educativos;
Jogos educativos;
Campeonato:
Comer biscoito seco o mais rápido;
Comer melancia
mais rápida;
Dança das cadeiras;
Divulgação das melhores produções textuais.
Temas: minha família,
minha escola...
Brincadeiras (caça
ao tesouro, bola no pé, corrida de saco...)
Apreciação dos
melhores trabalhos artísticos.
☻ Avaliação:
A avaliação será
processual e contínua, acompanhando
o desempenho e interesse dos educando nas realizações das brincadeiras e jogos.
Também são observados os seguintes itens: criatividade, participação, interesse
e relacionamento em grupo.
☻Cronograma: para horário
pós-almoço
Dia: 08/10/12 (segunda-feira)
Atividades:
brincadeiras educativas (pátio).
Lanche: Pipoca
Dia: 09/10/12 (terça - feira)
. Atividades:
torneio de futebol (quadra).
. Lanche: Pirulito
Dia: 10/10/12(quarta-feira)
Atividades: torneio
de queimada (quadra).
Lanche: refrigerante
ou suco.
Dia: 11/10/12 (quinta-feira)
.Atividades:
Culminância do Projeto “criança vivencia
ser criança” com a exposição dos trabalhos realizados pelos educandos. Apresentação
dos grupos de dança, teatro e musica.
. Lanche; bolo e
suco.
Sugestões
de vídeos para os temas com arte.
You tube:
·
Mãos 02h16min. Por Bruninha (vídeo reflexivo)
·
As mãos – Patati e Patatá. (música)
Referências:
Alfabetização sem
segredo.
Ensino fundamental
passo a passo.
Maria Radespiel.
As mãos
![]()
As mãos podem muitas coisas: oferecer apoio no momento certo,
estender-se para consolar, segurar firme para amparar.
Mas o que mais podem as mãos? As mãos saúdam, as mãos sinalizam. As mãos envolvem, dão carinho. As mãos estabelecem limites. Escrevem. Abençoam. As mãos desenham no ar o "a Deus", o "até logo". As mãos agasalham. Curam feridas. Para o mudo a mão é o verbo. Para o idoso é a segurança. Para o irascível a mão erguida é ameaça. Para o pedinte a mão estendida é súplica. Para quem ama, a mão silenciosa, que acolhe a do ser amado, é felicidade. Para quem chora, a mão alheia é conforto. Há mãos que agarram, perturbadas. Há mãos que tocam, suaves. Há mãos que ferem. Há mãos que acariciam. Há mãos que amaldiçoam. Há mãos que abençoam. Há mãos que destroem. Há mãos que edificam, trabalham, realizam. Jacó estendeu as mãos para abençoar Efraim e Manassés. Moisés estendeu as mãos para transmitir a Josué a autoridade para conduzir o povo de Israel, em seu lugar. Jesus impôs as mãos sobre as crianças para abençoá-las. Também impôs as mãos para curar a filha de Jairo, o surdo-mudo, o cego de Betsaida, e tantos outros. Há pessoas que transmitem energias, através da imposição de mãos, entregando-se a essa tarefa tão bela de amor. As mãos de Chico Xavier amparavam o pobre, o sofredor, o desesperançado. Mãos luminosas das psicografias que traziam dos altiplanos mensagens edificantes da mais sublime beleza, que confortam, enlevam, esclarecem. Mãos benditas desse arauto da boa nova, que não se cansavam de consolar a todos aqueles que as procurassem. Nossas mãos podem exteriorizar o amor, construindo templos, hospitais e escolas; fabricando vacinas e equipamentos médicos; alimentando famintos, medicando enfermos... Podem concretizar a paz social assinando tratados de armistício, escrevendo livros, guiando carros, pilotando aviões, varrendo ruas, tocando instrumentos musicais, pintando telas, esculpindo, construindo móveis, prestando serviços... Podem manifestar fraternidade, ao lembrarmos da essencialidade do humano, da sensibilidade, da empatia, estendendo-as a um irmão que, num dia difícil, põe-se a chorar. Pense nisso! Suas mãos são abençoadas ferramentas para construção de um mundo melhor. Use-as sempre para edificar, elevar, dignificar, apoiar, acenar com a esperança de melhores dias... |
Sugestões de atividades com as mãos para artes do dia
das crianças.
























Escola estadual Denise
Gomide Amui
Araguatins /TO
Diretora:________________________________
Secretária: Iveluz Rodrigues
dos Reis Lacerda
Coordenadora de Cultura:
Maria Célia Siqueira Silva
Coordenadoras
pedagógicas:Maria Helena e Waldethe
Projeto semana da Criança

Araguatins/To
☻ Material Anexo:
Declaração dos Direitos da
Criança
1º Princípio – Todas as
crianças são credoras destes direitos, sem distinção de raça, cor, sexo,
língua, religião, condição social ou nacionalidade, quer sua ou de sua família.
2º Princípio – A criança tem
o direito de ser compreendida e protegida, e devem ter oportunidades para seu
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e
normal e em condições de liberdade e dignidade. As leis devem levar em conta os
melhores interesses da criança.
3º Princípio – Toda criança
tem direito a um nome e a uma nacionalidade.
4º Princípio – A criança tem
direito a crescer e criar-se com saúde, alimentação, habitação, recreação e
assistência médica adequadas, e à mãe devem ser proporcionados cuidados e
proteção especiais, incluindo cuidados médicos antes e depois do parto.
5º Princípio - A criança
incapacitada física ou mentalmente tem direito à educação e cuidados especiais.
6º Princípio – A criança tem
direito ao amor e à compreensão, e deve crescer, sempre que possível, sob a
proteção dos pais, num ambiente de afeto e de segurança moral e material para
desenvolver a sua personalidade. A sociedade e as autoridades públicas devem
propiciar cuidados especiais às crianças sem família e àquelas que carecem de
meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de
outra natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas.
7º Princípio - A criança tem
direito à educação, para desenvolver as suas aptidões, sua capacidade para
emitir juízo, seus sentimentos, e seu senso de responsabilidade
- moral e social. Os
melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela
sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos
pais. A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os
propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas
empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.
8º Princípio - A criança, em
quaisquer circunstâncias, deve estar entre os primeiros a receber proteção e
socorro.
9º Princípio – A criança
gozará proteção contra quaisquer formas de negligência, abandono, crueldade e
exploração. Não deve trabalhar quando isto atrapalhar a sua educação, o seu
desenvolvimento e a sua saúde mental ou moral.
10
º Princípio – A criança deve ser
criada num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos,
de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e
aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.
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