terça-feira, 4 de setembro de 2012
atividades do curso
ATIVIDADE 27
Crianças com transtornos global de desenvolvimento apresentam diferenças e merecem atenção com relação às áreas de interação social, comunicação e comportamento. Na escola, mesmo com tempos diferentes de aprendizagem, esses alunos devem ser incluídos em classes com os pares da mesma faixa etária.
A escola deve, a partir da sua realidade e das características individuais de cada aluno, buscarem estratégias para que o processo de ensino /aprendizagem aconteça com qualidade, pois as possibilidades que cada aluno traz e os seus objetivos traçados no Projeto Político Pedagógico de cada escola é que fará com que a educação seja de qualidade para todos.
• A escola deve priorizar atividades diferenciadas, adaptações acompanhamento individualizado ou coletivo de acordo com suas dificuldades para facilitar seu aprendizado.
• Observar o aluno quanto suas necessidades especiais e procurar desenvolver atividades.
• Descobri uma metodologia de bom atendimento para o aprendizado do aluno, trabalhar com oralidade apoiando em atividades lúdicas, professor sendo escriba ou ledor.
O principal desafio que têm os professores e profissionais que trabalham com crianças que apresentam Transtornos Globais do Desenvolvimento é ajudá-las a adquirir confiança em si mesma, a acreditar nas suas capacidades e potencialidades.
Pois este papel é significativo será delineado pelo próprio exercício da ação pedagógica do professor pois, será primordial os tempos e espaços para formação , possibilidades de reflexão sobre sua prática assim como a desmistificação da deficiência, ou melhor, da limitação, e as dimensões da ação educativa como concretização na prática pedagógica do educador para ser trabalhado com o educando.
O professor não pode se esquecer que o aluno demonstrará o seu aprendizado de maneira diferenciada e ímpar e que o porto seguro do aluno em sala de aula é o professor. Ele tem que perceber as competências pedagógicas em cada momento e manter as atividades no nível das capacidades da criança, com desafios gradativos missões impossíveis para ela.
A forma de mediar a aprendizagem, a arte de ensinar, os procedimentos, os métodos e as técnicas para ensinar vão depender da busca do educador, em suas leituras e pesquisas. Ele precisa ter roteiros de atividades que deverão ser realizadas para alcançar determinados objetivos fundamentados na formação da personalidade cidadã, através das instruções,conhecimentos e habilidades e da educação propriamente dita, (valores individuais e sociais).
• Mediar às situações sociais ensinando a criança como participar, compartilhar e interagir no grupo.
• Minimizar a tendência da criança ao isolamento social, facilitando sua interação.
• Ensinar a criança a abordar o outro na tentativa de interação, estimulando o contato visual e a utilização dos cumprimentos usuais.
• Desviar a atenção da criança das manias, rituais e atividades repetitivas e estereotipadas.
• Intervir adequadamente nas reações comportamentais drásticas diante de mudanças na rotina ou no ambiente escolar.
• Ensinar a criança a olhar para o grupo e a observar o comportamento das outras crianças estimulando a imitação. O mediador pode direcionar o olhar da criança apenas falando ao seu ouvido ou mesmo virando seu rosto e corpo delicadamente para onde estão os outros.
• Observar detalhadamente cada situação, com o objetivo de prevenir comportamentos inadequados, antecipando verbalmente ou através de informações visuais o que vai acontecer.
• Minimizar e intervir em situações que causam desconforto sensorial, explicando o ocorrido.
• Ensinar a criança a se acalmar, e, caso necessário, levá-la a um ambiente mais tranqüilo.
• Usar histórias ou representações para explicar soluções e possibilidades de ações em situações sociais específicas.
• Estimular a empatia, o vínculo e o prazer no convívio social.
• Encorajar a criança a solicitar ajuda do professor ou dos próprios colegas.
• Evitar o acesso aos objetos ou materiais que fazem parte dos interesses restritos da criança e que a afastam do grupo ou das atividades propostas.
• Aproveitar, dentro do possível, os interesses restritos da criança tornando-os uma fonte motivadora de contato social.
• Tornar a vida da criança previsível através da estruturação de rotinas, reduzindo o imprevisível que muitas vezes geram birras e/ou comportamentos inadequados.
• Organizar, sempre que necessário, a seqüência das atividades diárias através de informações visuais (cartões com fotos, desenhos ou imagens) para reduzir o nível de ansiedade da criança.
• Ensinar noção de tempo, utilizando um relógio, um calendário de fácil compreensão ou a através da própria organização da rotina.
• Sempre que possível, ensinar a criança a se colocar no lugar do outro, refletindo também sobre o pensamento e os sentimentos das pessoas.
• Estimular a criança, após uma situação de conflito, a refletir como o seu comportamento ou atitude atingiu o grupo, um colega ou professor especificamente, orientando-a a pedir desculpas, caso haja necessidade.
• .Ensinar as habilidades sociais de como se apresentar, como pedir algo e como se expressar em determinadas situações sociais.
• Oferecer o reforço positivo (verbal ou gestual) sempre que a criança apresentar um comportamento correto e adequado.
• Ignorar, corrigir ou redirecionar um comportamento incorreto ou inadequado. Sempre que necessário dizer para a criança o que se espera dela em cada situação.
• Auxiliar a criança no desenvolvimento de sua autonomia, iniciativa e compreensão daquilo que está fazendo ou do que precisa fazer.
As características que o professor deve conhecer do aluno com TGD
Uma educação verdadeiramente inclusiva reconhece a diversidade do seu
alunado e, por isso mesmo, adapta-se às suas características de aprendizagem,mas, para isso ocorrer, o professor precisa conhecer tais características. Com base nos dados coletados na avaliação, o professor é capaz de planejar e oferecer respostas educativas específicas adequadas e diversificadas, que proporcionam, para o aluno, formas de superar ou compensar as barreiras de aprendizagem existentes nos diferentes âmbitos. Assim, a escola organiza-se, propiciando as melhores condições possíveis de aprendizagem para o aluno.
Por meio dos dados coletados no processo de avaliação o professor
especializado pode identificar as áreas comprometidas e as competências do aluno que podem ser exploradas e aprimoradas. Além disso, tais dados quando
analisados, podem instrumentalizar e orientar o professor da classe comum, os
gestores da escola e a família, para que o aluno tenha acesso, de fato, aos conteúdos curriculares.
É preciso um novo olhar para educação, baseada numa dinâmica para a relação de ensino e aprendizagem, que atenda aos diferentes ritmos de aprendizagem, tendo maior ou menor afinidade e habilidades para algumas tarefas e não para outras
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